Dona Alice e seu filho moravam em cidades diferentes, já há alguns anos. Por motivos que só uma mãe entende, sempre precisava enviar alguma encomenda para o filho. Para tanto, utilizava um sistema bastante comum nas rodoviárias de pequenas cidades. Mas ela sempre escolhia a dedo a passageira que entregaria a encomenda da vez para o rapaz. Atenciosamente descrevia o filho à moça escolhida, falava ao filho sobre a portadora da encomenda e torcia para que o encontro desse certo. Quem sabe um neto.
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