21 de nov. de 2008
Desespero
Homero escolheu ser taxista porque era bom no volante e também porque gostava de conversar. Mas desde o dia em que precisou vender o táxi as coisas desandaram. Não era a primeira vez que ele trabalhava como motorista particular, mas nunca havia sido proibido de circular pelas áreas comuns do prédio nos momentos em que a patroa estava em casa. Por conta disso encarou com um certo desespero o fato de passar grande parte do dia sentado, sozinho e em silêncio, dentro de um carro estacionado em uma garagem. Quis dizer a patroa que aquilo era falta de respeito, mas não pôde porque precisava do emprego.
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5 comentários:
triste...
enfim, passei só pra dizer 'oi' e dar uma lida no seu blog, que está na lista de links do meu blog, mas que me esqueço de visitar.
Ei, Daniel
Sou fã de suas curtas prosas.
Abraços
Tolentino no no no
Linkei seu blogderisco no meu penseisemfalar.
Concede-me tal liberdade?
Valeu.
Abraçosss
eita prosa da boa!
Fatimo,
sei que corro o grave risco da guilhotinagem, mas aih vai:
http://opportunityknocks.wordpress.com/about/intimo/
un bacio
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