22 de abr. de 2004
Pra virar borboleta (parte dois)
Oi Clóvis,
você não vai acreditar. acabei ouvindo um monte de desaforos. fiquei triste e chorei escondidinha no banheiro, voltei pra mesa decidida a encher a cara. eu bebi como nunca. foi ótimo. tinha um cara na mesa e eu fiquei falando minhas bobagens com ele e ele achou o máximo. disse que eu era poeta. fui embora pra casa bêbada e feliz. acordei cansada, não fui à aula, tomei um banho de duas horas e chorei bastante.
estou muito curiosa pra saber como foi o final da sua noite de ontem. pois é... fico amargurada pensando nas suas coisas, no jeito que você pode ter ficado. hoje eu não estou nada direta. hoje acho que vou sair pra beber com a Ângela. eu acho que estou ficando um pouco boba. entenda como quiser. mas não mate mais as suas aulas de redação. isso não.
eu já queria te ligar mas acho que não devo. e não sei o que faço. e não sei o que penso. puxa, acho que sua conversa de ontem me deixou com as idéias um pouco embaraçadas. e já tenho elas um pouco frouxas. e penso que talvez você me ligasse, mas você não liga, e não quero fazer disso tudo um drama.
acho que vou começar minha academia também, já não tenho nada a perder. eu queria continuar conversando, mas acho que assim aqui sozinha não tem jeito. bem, se você quiser tomar uma bebida, eu estou disponível todos os dias da semana.
um beijo,
Sônia
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