Moisés trabalhava nos Correios há mais de dois anos e de vez em quando acontecia alguma coisa que compensava as horas desperdiçadas atrás do balcão. Naquela terça perderia o ônibus das seis e meia, procurando no catálogo os dados da Cadeia Municipal de João Pessoa. Havia recebido, das mãos de uma moça sem forças para conter as lágrimas, um envelope sem o endereço completo do destinatário. Não teve coragem de recusar.
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