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18 de fev. de 2004

Devaneios dominicais


Dizem que as baratas só possuem três segundos de memória. Se você dá um peteleco numa barata, ela corre, mas logo pára, porque esquece o motivo da afobação.

12 de out. de 2003

Devaneios dominicais


- Alô?
- Alô. Nossa, que bom que você atendeu. Tem sido tão difícil falar com você... É que eu queria te encontrar de novo. Será que a gente pode se ver hoje?
- Hum... Adoraria, mas...

... estou me sentindo culpado por ter comido o último pedaço do pudim.
... hoje é folga da secretária eletrônica. Vou substituí-la.
... meu tio fugiu do hospício. De novo.
... como? Não estou ouvindo! Tem alguém aí?
... tenho medo de não saber voltar pra casa.
... quem sabe, talvez, vou pensar, mas só se não chover.
... estou fazendo minha barba. Com pinça.
... não diga mais nada. O telefone está grampeado.
... hoje é a prova final do meu curso de astronauta por correspondência.
... preciso guardar lugar no sofá para minha irmã na hora da novela.
... hoje faz 53 anos que o inventor da batedeira morreu. Estou de luto.
... recebi um telegrama do governo dizendo que tenho 6 horas para deixar o país.
... descobri que Papai Noel não existe. Tenho que devolver todos os meus presentes de Natal.
... faço parte de uma sociedade secreta que tem um encontro secreto marcado numa data secreta. Não posso falar mais.

27 de jul. de 2003

Devaneios dominicais


Que palavra bonita é avenida. Uma palavra que sorri. Se avenida não significasse nada ou significasse alguma outra coisa, minha hipotética filha se chamaria Avenida. Já pensei e discuti muito esse assunto, e nunca me surgiu palavra mais bonita.

Palavras feias são fáceis de se encontrar. Sempre defendo musculatura como a palavra mais feia. Cheia de quebras, não flui na boca e parece até não querer sair. Haja esforço. Não sei se é por parecer e não ser a palavra água, mas alga e algo são outras palavras bastante desagradáveis. (Não, "água" não é uma palavra bonita, mas é uma palavra querida, sobre as quais talvez falarei em outro post). Aliás a letra g prejudica qualquer palavra. Assim como o som de lh. Por exemplo: agulha. Parece uma palavra bonita, é uma imagem agradável; mas, quando bem pronunciada, é fácil perceber o quanto é feia. E chega. Escrever mais de quinze linhas sobre isso pode ser o primeiro sintoma. E tome cuidado, ler também.