28 de out. de 2003

Dias de febre


Dias de febre são como um feriado passado em casa. Entretanto nem os amigos nem a família estão de feriado, o que agrava essa situação. A boca fica com um gosto ruim, os compromissos se resumem ao termômetro e aos remédios de sempre, aquele cobertorzinho se torna o melhor amigo. As pernas ficam pesadas e as pessoas, atenciosas.

Mas ainda na febre há alegria: às sete da noite, no SBT, passa o Roletrando, que agora mudou de nome e de patrocinador. Sempre adorei esse programa, e foi com ajuda dele que aprendi a ler e escrever. Enfim. No final do programa, um senhor de uns sessenta anos ganhou um Vectra e pulou e gritou como um menino. Aí minha mãe disse: "É bom ver as pessoas vibrarem, né?". Achei bonito isso.

Ultimamente tenho pensado que envelhecer pode ser um bom caminho para mim - e para muitas outras pessoas também. Mas seria demais dizer que tenho pressa e que farei o possível para que isso aconteça o mais rápido possível... Vou com calma então, mas certo que o futuro tem lá suas vantagens.

Ontem vi "História Real" de novo. Acho que explica tudo isso.

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