31 de mai. de 2005

Insone


O tempo deixou de agir nele, tornou-se vácuo. É sem, é vazio de tudo. De sentido e de forma. Tão vazio de vida que à noite nem morre. Seus olhos não se fecham, seu corpo não descansa. É obra inacabada, parada por falta de verba ou descaso. Não há sono, há saudade.

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