30 de mai. de 2005

Insone II


Havia descoberto um impulso. Um verdadeiro fascínio por aqueles que acreditavam, pelos que movimentavam-se com desenvoltura na arena que até então lhe parecera tão árida. Queria inserir-se numa vida convicta qualquer. Numa vida convicta. Procurava agitar-se até viver uma nova história que pudesse contar; até constituir um mundo particular que pudesse compartilhar. Seriam mais muitas noites em claro, agora a pensar nesse projeto. Dessa vez, noites (instantaneamente) felizes, sobretudo pela esperança que nelas surgia.

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