16 de dez. de 2003

Até morrer


As palavras andam supervalorizadas. Às vezes o corpo fica esquecido, e só a boca fala. E só o que sai da boca é recebido pelo outro. Os corpos ficaram mudos. As ações, racionalizáveis e explicáveis. Assim como os olhares. Pés, mãos, cabelos e roupas precisam de igual atenção. Devem ser escutados.

Boto minha mão no fogo como deve ser assim que falam os deuses e os diabos.


Nenhum comentário: