4 de set. de 2004

O máximo possível



A história começa com duas pessoas que se gostam muito e que, portanto, se vêem o máximo possível.

Os dois estão juntos há um mês e têm passado a maior parte do tempo dentro de casa, olhando um pra cara do outro. As despedidas diárias são sempre dolorosas, mas é uma dor que eles já conhecem. É uma sensação de morte, de dilaceramento, como se um pedaço fosse arrancado. Por causa disso, os dois regularmente sentem-se no fundo do poço, mas como já estiveram muito lá, sabem que não é o fim do mundo.

A história não termina.

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